Vitrine de Rolex – Solveris, Pedro Qualy

Letra da música Vitrine de Rolex. Acesse as músicas mais tocadas de Solveris, Pedro Qualy.

Eu tava escutando um blues
Lembrei das notas azuis
Que te deixavam tão cool
De sapato Jimmy Choo
É quando escutando um blues
Lembrei das noites de chuva
Que a gente passava junto
E só grana era o assunto
Não me importava ninguém
Pra ela menos também
Fazer dinheiro por mal
Se pra nós era tão bem
Último assalto em ‘la Rue’
Nos fone tocava um blues
Quando uma bala do sul
Acabou com nosso movie
Eu era um poeta de Nietzsche, cheio da city
Com meus beats, entre bitches
E tu só prova que momentos são poeira
Quando esquecidos pelo tempo
Ou viram música ou viajam com o vento
Corre diário pôr café na mesa
Corre diário pra tirar o blues da cabeça
E quantos desses dias olho no olho dela e vejo
Que da mãe puxou muito mais que mera beleza
All right!

O clima já tá bem louco, yeah
Eu só quero amar
Contamos nossas histórias
Futebol no jantar
O clima já tá bem louco, yeah
Eu só quero amar
Contamos nossas histórias
Futebol no jantar
Eu sei que por acaso estou
Fugindo desse caso
Eu sei que posso tudo
Não tenho tempo, mas quero te ver só
Baby

Desacreditado
Sonhos vão, quando se vê envelhece, é tarde demais
Difícil cronometrar
Cada dia um grão de areia que desce e eu
Já cansei de perder tempo
Pensando em quanto tempo eu tenho
Já cansei de perder tempo
Pensando em quanto tempo eu tenho

Vilarejo (bucólico)
Com vista pro (Vale do Ródano)
Agendei as passagens e fomos nós
Um destino a dois (nos espera, baby)
Ouvir Slimka
Uma nova língua, Albinen suiço
Garota das montanhas era seu novo style
Bem distante do hype
Talvez meu erro foi ser (tão intenso)
Talvez seu erro foi ser (tão intensa)
Mania dos jovens, sempre tão intensos
No fim somos tão carentes, aye
Vividos 7 meses
Me bateu saudade de tudo
Minha city, meu Uno
E perder horas no sol
Queimar a pele é tão bom

Há quanto tempo ando sem tempo
E o tempo insiste em me deixar
Sem céu azul, sem calmo mar
Sem onda leve, eu vou mergulhar
Eu me deixo afogar em meus desejos
Anseio por um tempo onde seja só nós com tempo de sobra onde
Nossas tardes sejam tipo obras de arte
Vejo a chuva lá fora, eu te vejo indo embora
Não te peço pra ficar, nem te impeço de voar
Mas não deixe de me ligar
Me conta tudo sobre Amsterdã
Que eu te canto uma canção do Djavan, yeah
E a vida segue assim tão singular, sem você no lar
Perdi o gosto, baby

Desacreditado
Sonhos vão, quando se vê envelhece, é tarde demais
Difícil cronometrar
Cada dia um grão de areia que desce e eu
Já cansei de perder tempo
Pensando em quanto tempo eu tenho
Já cansei de perder tempo
Pensando em quanto tempo eu tenho

Há tempos te devo
Penso em ti quando escrevo
Minha mente avoada como um avião
Na hora de pousar, arremeto
Entre entender mais de haicais e sonetos
E usar drogas embaixo do coreto
Eu percebi que eu sou forte e poderoso a ponto de botar preço no meu tempo
Me arrependi
É que acordo de mau humor
Mas depois que tu foi embora, piorou
Deixou frio esse cobertor
Fatos que eu deveria acobertar
Mas prefiro lidar com essas dores
Trompetes de garrafa PET
Plástico feito de flores

Sem vê, crio escolta
Sem vê, meia luz
Sem vê, tá na hora
Sem vê, me conduz
Sem vê, crio escolta
Sem vê, meia luz
Sem vê, tá na hora
Sem vê, me conduz
Sem vê, crio escolta
Sem vê, meia luz
Sem vê, tá na hora
Sem vê, me conduz
Sem vê, crio escolta
Sem vê, meia luz
Sem vê, tá na hora
Sem vê, me conduz

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